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O bairro do Cosme Velho desenvolveu-se às margens do rio Carioca, desde 1567, quando as terras da região foram doadas em sesmaria aos membros da família de Cristóvão Monteiro, que abriram roças, edificaram casas e até um moinho de vento para beneficiamento dos cereais colhidos em suas plantações. No século XVII, teve início a captação das águas do rio para o abastecimento da cidade, e no século XX, o rio foi coberto, restando dele alguns trechos a céu aberto, como se pode ver no Largo do Boticário. A importância do rio Carioca foi fundamental, como fonte abastecedora de água potável para o Rio de Janeiro.
No tempo do Brasil Império, havia escravos "agüeiros", cuja função era levar água proveniente do Carioca em barris para uso de seus senhores. As águas então límpidas do rio eram recolhidas em ponto alto do vale, na região conhecida como "Águas Férreas".
Posteriormente foi construído um aqueduto com a finalidade de levar a água até a Lapa, no centro, cuja memória é preservada através dos Arcos da Lapa.
A nascente do rio encontra-se na região do Silvestre e suas águas eram captadas na "Mãe d´Água", para abastecer o aqueduto do Silvestre. Essa região, com temperaturas amenas, era uma das preferidas pelos cariocas do século XIX.
A região das Águas Férreas, que engloba o atual bairro do Cosme Velho, ainda era conhecida por esse nome na primeira metade do século XX. Os bondes e ônibus tinham esse destino. Atualmente, o nome Águas Férreas é apenas uma lembrança, já que o nome do bairro foi totalmente incorporado ao conhecimento da população.
HISTÓRIA



