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O desenvolvimento da Zona Sul foi forçado pela chegada da corte portuguesa no século XIX, quando a população da cidade passou de 60 000 para 500 000 habitantes. A corte preferiu seguir rumo norte, em direção à Floresta da Tijuca, enquanto o corpo diplomático e os ingleses preferiram a Zona Sul, onde só havia vilas de pescadores.
O loteamento de Ipanema começou após a fundação da Villa Ipanema em 1894 pelo Conde de Ipanema. Apesar de Ipanema ter-se desenvolvido antes que o Leblon, as terras de Ipanema também pertenceram ao francês Carlos Leblon, que as vendeu a Francisco José Fialho, que, por sua vez, as vendeu ao Conde de Ipanema em 1878.
Interessado no loteamento da região, o Conde de Ipanema configurou as praças Marechal Floriano Peixoto (atual Praça General Osório) e Coronel Valadares (atual Praça Nossa Senhora da Paz), abriu a Avenida Vieira Souto, as ruas Alberto de Campos, Farme de Amoedo, Prudente de Morais, Nascimento Silva, Montenegro (atual Vinícius de Moraes), 20 de Novembro (hoje Avenida Visconde de Pirajá), 4 de Dezembro (atual Teixeira de Melo), 16 de Novembro (hoje Jangadeiros), 28 de Agosto (atual Barão da Torre), entre outras.
Monumento a José Gomes Pinheiro Machado, na Praça Nossa Senhora da Paz
Chafariz das Saracuras, na Praça General Osório
Desfile da Banda de Ipanema durante o carnaval
Praia do Diabo
Edifício da Raoul Dufy na Rua Prudente de Morais
HISTÓRIA
Esquina da Rua Barão da Torre com a Rua Farme de Amoedo
O período de maior adensamento do bairro se deu a partir da década de 1960, quando houve o avanço da especulação imobiliária sobre o bairro, substituindo-se casas por edifícios. Os preços dos imóveis dispararam e Ipanema passa a ser um dos bairros mais caros do Rio de Janeiro. Sinônimo de vanguarda, nos anos 1960 e 1970, Ipanema foi palco do tropicalismo, da bossa nova, do Pasquim, do Teatro de Ipanema, da tanga e do topless.



